Aluno de Engenharia da Computação da Uema participa de programa internacional sobre Inteligência Artificial na Itália
Por Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em 8 de outubro de 2025
instagram: @uema.ppg
A Universidade Estadual do Maranhão segue fortalecendo suas ações de internacionalização. O estudante Pedro Jovino, do curso de Engenharia da Computação, foi selecionado para participar do Programa WIDE (Widely Integrated Distributed Environment), realizado na Universidade de Parma, na Itália. O projeto integra instituições de diversos países e tem como foco o uso de inteligência artificial aplicada à economia e à sustentabilidade. A seleção aconteceu por meio do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB).
De acordo com o Prof. Dr. Ewaldo Eder Carvalho Santana, orientador do aluno, a oportunidade surgiu a partir de uma articulação da Superintendência de Relações Internacionais (SRI). “O Silas, Superintendente de Relações Internacionais da Uema, entrou em contato comigo sobre essa demanda. Era uma seleção voltada para alunos da área de Engenharia da Computação que trabalham com inteligência artificial, e o pré-requisito era falar inglês. O Jovino, além de dominar o inglês, também fala italiano — o que foi um diferencial para a escolha dele”, explicou o professor.
O professor destacou que a internacionalização é uma política fundamental dentro da Uema. “Esse tipo de experiência é imprescindível. A CAPES avalia as universidades também pela qualidade das suas relações internacionais. Aqui no laboratório, temos buscado incentivar isso. A experiência do Jovino é um exemplo do quanto esse contato com instituições estrangeiras pode render frutos, tanto para o aprimoramento científico quanto para o crescimento profissional do aluno”, afirmou.
O professor ressaltou ainda o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), da Superintendência de Relações Internacionais e da Reitoria da Uema, fundamentais para viabilizar a participação dos alunos em programas desse tipo.
“O Jovino já iniciou um projeto com um professor do Japão, o que pode abrir portas para futuros intercâmbios e doutorados. Já tivemos alunos em experiências no Canadá, França e Portugal, e outro estudante deve seguir para a França no próximo mês. Tudo isso é resultado de convênios e redes de colaboração que a Uema tem construído ao longo dos anos”, afirmou.
Pedro Jovino e o orientador Ewaldo Eder Carvalho SantanaDurante o programa na Itália, Jovino e mais dois estudantes do Brasil participaram de atividades em parceria com alunos e professores de várias universidades do mundo. O grupo desenvolveu propostas de aplicação de inteligência artificial para impulsionar a economia local da região da Emília-Romanha, conhecida pela produção alimentícia e pelo turismo gastronômico.
“Foi uma experiência muito proveitosa. Pude ver como funcionam os elementos acadêmicos e a indústria tecnológica fora do Brasil. Além de aprender muito, fiz contatos importantes para futuros projetos e parcerias internacionais”, relatou o estudante.
Ele destacou que o aprendizado vai além do aspecto técnico: “Essa vivência internacional me mostrou que muitas barreiras são mentais. Às vezes, basta iniciar o diálogo para criar oportunidades. É algo que contribui não só para a carreira acadêmica, mas também para a profissional”.
A experiência do aluno mostra como a formação universitária ganha novas perspectivas quando aliada à troca de conhecimento entre instituições e pesquisadores de diferentes países. Essas vivências ampliam horizontes e fortalecem a presença da Uema em redes internacionais de ciência e inovação.
Pedro Jovino, juntamente com os alunos brasileiros que fizeram parte do programa.
Por: Paula Lima