PPG realiza II Oficina de Heteroidentificação para cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu


Por em 25 de setembro de 2025



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A Universidade Estadual do Maranhão, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, promoveu nesta quinta-feira (25) a II Oficina de Heteroidentificação para Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, reunindo representantes dos programas de pós-graduação da instituição.

O evento, ministrado pelo Prof. Dr. Yuri Michael Pereira Costa, abordou as bases legais e os procedimentos técnicos do processo de heteroidentificação, destacando sua importância para garantir a efetividade das políticas de ações afirmativas no acesso e permanência na pós-graduação.

Segundo a Coordenadora de Pós-Graduação da Uema, Profa. Dra. Nancyleni Pinto, a oficina reforça o compromisso institucional com a equidade racial e a qualidade das políticas afirmativas. “Esta oficina reforça o compromisso da Uema com a equidade racial e a qualidade das políticas afirmativas na pós-graduação. É um espaço de formação e diálogo que fortalece nossas práticas institucionais”, afirmou.

Ela acrescentou que a iniciativa está em sintonia com as novas normas da pós-graduação estabelecidas pela Resolução nº 1819/2024, publicada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. “Essa resolução trata de um conjunto de artigos voltados às ações afirmativas, prevendo, por exemplo, o acesso, por meio de cotas, a pessoas negras, pardas, indígenas e quilombolas. A oficina tem como objetivo nortear as comissões de heteroidentificação para facilitar a verificação das autodeclarações étnico-raciais dos candidatos, dando celeridade ao processo e garantindo transparência e respaldo técnico para uma avaliação correta”, explicou.

Para o professor Yuri Costa, palestrante da oficina, a heteroidentificação é uma ferramenta essencial para a justiça social. “As bancas de heteroidentificação cumprem um papel central na consolidação das políticas de cotas raciais, assegurando que os critérios sejam aplicados de forma ética e transparente. A formação dos coordenadores é indispensável para que todo o processo seja legítimo e eficaz”, destacou.

Ele também ressaltou a importância da formação contínua dos envolvidos nas comissões. “Esta é a segunda edição da oficina, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação que busca permanentemente qualificar o quadro da pós-graduação da Uema para que cumpra essa tarefa tão importante: a composição e o bom funcionamento das comissões de heteroidentificação, que têm a função de analisar as autodeclarações dos candidatos às cotas raciais. Espero que tenhamos um momento de trabalho proveitoso, diálogo e avanços nas discussões”, completou.

Com abordagem teórica e prática, a II Oficina de Heteroidentificação contribuiu para ampliar a compreensão dos participantes sobre os procedimentos e princípios que sustentam a política de cotas raciais na pós-graduação da Uema.

 

Por: Paula Lima



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