Egressas de Agronomia da Uema são aprovadas em seletivo do Centro Tecnológico Canavieiro em São Paulo
Por Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em 4 de setembro de 2025
As egressas do curso de Agronomia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Maria Cristina Silva e Darlyara Silva, foram aprovadas em processo seletivo do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), empresa líder global em ciência da cana-de-açúcar, com forte atuação nas áreas de melhoramento genético, transgenia e edição genômica.
O processo seletivo, bastante concorrido, contou com a participação de mais de 100 candidatos de todo o Brasil para apenas uma vaga. Apesar da alta competitividade, as duas ex-alunas da Uema foram selecionadas para atuar nas áreas de cultura de tecidos e biologia molecular, em pesquisas voltadas ao desenvolvimento da cana-de-açúcar, uma das culturas agrícolas mais importantes do país.
As pesquisadoras foram alunas de Iniciação Científica (PIBIC) no Laboratório de Cultura de Tecidos (LCT/Uema), sob orientação da Profa. Dra. Thais Corrêa e Professor Dr. Sérgio Heitor Sousa Felipe, a Professora destacou a relevância da conquista.
“Fiquei muito feliz com a aprovação das nossas agora egressas. É extremamente representativo conquistar uma vaga em um centro de referência como o CTC. O processo contou com mais de 100 candidatos, e elas foram selecionadas. Ambas tiveram uma base sólida de formação científica em nosso laboratório, realizando pesquisas por quatro anos, o que certamente foi um fator importante para essa conquista. Ver nossos alunos em posições de destaque no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, nos dá a sensação de dever cumprido e um imenso orgulho de ser Uema”, ressaltou a professora.
A docente também deixou uma mensagem aos atuais estudantes: “Gostaria de destacar a importância de aproveitar as oportunidades desde o início da graduação, como fizeram Darlyara e Maria Cristina: estágio voluntário, posteriormente PIBIC, monitoria, cursos, dentre outras atividades. A iniciação científica é a primeira experiência de pesquisa e fundamental para a formação do aluno, independentemente da área em que irá atuar. Participar de projetos, estágios, extensão e programas como o PIBIC é determinante na trajetória acadêmica e profissional”.
Para Maria Cristina, a aprovação representa a realização de um sonho. “Foi uma notícia maravilhosa! O processo seletivo foi bastante disputado. Quase não acreditei quando recebi a ligação confirmando a seleção. O Laboratório de Cultura de Tecidos foi essencial para essa conquista, pois me proporcionou sólida experiência em cultura de tecidos e biologia molecular, além de me ensinar a trabalhar em equipe, ser proativa, atenta e assumir responsabilidades. O LCT foi minha casa durante quatro anos, e sou imensamente grata à professora Thais e ao professor Sérgio, que acreditaram em mim. Trabalhar na área que amo era um sonho, e agora se tornou realidade”, pontuou.
Já Darlyara Silva ressaltou o impacto da experiência na Uema para sua formação. “Foi uma alegria enorme. Inicialmente não acreditei. É uma área com a qual me identifico muito, e começar minha carreira em biotecnologia, em uma instituição tão reconhecida, é um sonho. O Laboratório de Cultura de Tecidos foi um divisor de águas na minha vida. Foram três anos como bolsista de iniciação científica, um período de muito aprendizado. Sou muito grata a todos os pesquisadores que me orientaram, especialmente à professora Thais Corrêa e ao Dr. Sérgio Heitor Sousa Felipe, que sempre acreditaram em meu potencial. Agora estou empolgada para aproveitar ao máximo essa oportunidade e crescer ainda mais na área”, frisou.
A aprovação das duas egressas reforça o impacto do trabalho desenvolvido na Uema por meio da iniciação científica e das práticas laboratoriais. Além disso, evidencia como a universidade contribui diretamente para a formação de profissionais capacitados, aptos a atuar em centros de referência nacional e internacional em pesquisa e inovação.
Por: Paula Lima