Aluna egressa da Uema tem artigo sobre mulheres negras na ciência publicado no Canal Ciência


Por em 26 de agosto de 2025



                             

instagram: @uema.ppg

A aluna egressa do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Campus Pinheiro, Sarah Lorena Silva Santos, e atualmente mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde (PPGBAS/Uema) Campus Caxias, teve seu artigo publicado no Canal Ciência, importante veículo de divulgação científica nacional.

O trabalho é fruto de um projeto desenvolvido ainda durante a graduação, em parceria com os professores Vagner de Jesus Carneiro Bastos, Suelen Rocha Botão Ferreira e Welberth Santos Ferreira, e já alcançou ampla repercussão. Os resultados da pesquisa foram apresentados no Congresso Nacional de Educação (Conedu), além de gerarem publicação em formato de capítulo de livro e artigo internacional na revista  Contribuciones a Las Ciencias Sociales.

Intitulado “O impacto das mulheres negras nas ciências”, o estudo nasceu como uma iniciativa voluntária de divulgação científica. O objetivo é evidenciar a contribuição de mulheres negras para o avanço da ciência e, ao mesmo tempo, incentivar meninas e mulheres negras a seguirem carreira acadêmica e científica.

                                    

Para isso, foram promovidas atividades educacionais em escolas de Pinheiro (MA), como palestras, rodas de conversa e campanhas em redes sociais, destacando trajetórias de cientistas negras como a biomédica brasileira Jaqueline Goes de Jesus, responsável pelo sequenciamento do genoma do coronavírus no Brasil, e as norte-americanas Gladys West, matemática que contribuiu para o desenvolvimento do GPS, e Marie Maynard Daly, pioneira na bioquímica.

A pesquisa questiona a visão estereotipada do cientista como “homem branco” e busca desconstruir paradigmas racistas e machistas ainda presentes na sociedade. Durante as atividades, estudantes e professores tiveram contato com histórias de mulheres negras que transformaram a ciência, recebendo materiais como marcadores de páginas ilustrados com informações sobre essas pesquisadoras.

O estudo evidencia como a promoção da diversidade é essencial para o avanço científico. A presença de mulheres negras na pesquisa contribui não apenas para a democratização do conhecimento, mas também para a produção de saberes mais plurais e conectados com a realidade social brasileira.

Para conhecer o artigo acesso no link AQUI!

Por: Karla Almeida



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